segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Um Potiguar em Machu Picchu - Peru



O Planejamento
O planejamento sobre a possível viagem foram dois meses. Somente conversa e vendo as fotos do meu amigo. Bem superficial.
Mas tudo foi desenrolado em três semanas. Todo o apronto operacional. Convidei várias pessoas para ir comigo, porem, motivos como dinheiro e tempo, contribuíram para minha ida só.
O fato de ir só não me abalou. Até agora antes da viagem, só vai me prejudicar em dois aspectos: Como vou bater minhas fotos; e várias cabeças pensam melhor que uma, vendo pelo lado que estamos em terreno desconhecido.
O meu amigo me ajudou em tudo dessa viagem: na rota, nos melhores hotéis e restaurantes, nos pontos de visitas, nos passeios, etc.
Invés de comprar as passagens direto na operadora, que iria sair bem mais caro (em torno de R$ 1.600,00), por orientação do meu amigo Geraldo comprei milhas aéreas  que encaixou direitinho no meu roteiro, tive a oportunidade de conhecer outros lugares do peru e do Norte do Brasil, e de quebra economizei R$ 460,00 (porque comprei as milhas por R$ 1.140,00).
Geraldo me falou o percurso que ele fez. Ele saiu do Brasil por Corumbá - BR, cruzou a Bolívia, entrou no Peru e foi até Machu Picchu – PE, depois fazendo todo o trajeto de volta até Corumbá – BR.
Resolvi fazer diferente. Coloquei no trajeto algumas cidades que ele não tinha conhecido como também resolvi retornar pelo ao Brasil pelo Acre – BR. Com isso iria ganhar tempo, dinheiro e iria conhecer parte do Acre antes de voltar a Natal - RN.
Depois de escolher a rota e comprar as passagens, era a hora do apronto operacional.
Peguei a relação de todos os documentos necessários com Geraldo (não precisa de passaporte, devido um acordo de livre trânsito no MERCOSUL), imprimi e organizei numa pasta que iria levar na viagem, contendo todos os documentos, relatórios, trajeto e rotas alternativas, locais a ser visitados e onde ficar, enfim, um manual de sobrevivência durante toda a minha viagem que a batizei de: Expedición America Del Sur.
Fui ao shopping cambiar o dinheiro, aproveitei para comprar o Money Belt (R$ 35,00), remédios (R$ 101,00) e lanches para a viagem (R$ 55,00). Depois fui a Secretaria Estadual de Saúde para pegar minha carteira internacional de saúde.
Quase todas as noites estava na casa de Geraldo tirando duvidas sobre a viagem.
Na ultima semana não tive muito tempo para resolver as coisas devido está de serviço onde trabalho. Também era a ultima semana da faculdade e ensaio para o desfile de 7 de setembro. Nos últimos dois dias que resolvi tudo.
Com isso, quero dizer que quando se pega tudo mastigado, não se tem dificuldade para realizar seus sonhos.
E sempre fica mais fácil. Porque peguei a experiência do meu amigo. Agora, a experiência dele está sendo confirmadas e melhoradas por mim e quando você for, vai melhorar para os outros.
No final, vão em anexo todos os gastos, material que levei e outras informação.

Lembrem-se:
´´A aventura pode ser louca, o aventureiro não´´


A Expedição

1º dia: Natal-RN, 10Set2008.

Sai de casa por volta de meia noite e no caminho da casa de pai parei para lanchar. Chequei na casa de pai às 00h50´, imprimi meu roteiro, falei com meu irmão Marcelo por telefone e tomei aquele banho quente. Saímos com destino ao aeroporto. Chegada e embarque tranqüilos.
Às 06h10´ acordei antes do avião pousar e me deparei com um lindo nascer do sol.
Chegada tranqüila em Guarulhos-SP às 06h21´.
Fiquei esperando no saguão do aeroporto de Guarulhos comendo meus lanches (pois os lanches no aeroporto eram muitos caros) e lendo meu guia de conversação de espanhol. Às 08h10´ já estava embarcado para seguir à Campo Grande-MS. De modo que só conheci São Paulo do alto (de avião).
Até aqui, não encontrei nenhum sinal de mochileiros. Também pude observar e constatar que o céu de São Paulo (Guarulhos) é realmente cinza.
Também notei a maior presença de estrangeiros nesse vôo.
Saímos com atraso de 15´ às 09h15´.
Tive a impressão que as nuvens são mais baixas em São Paulo.
Obs: as aeromoças desse vôo eram muito gatas.
´´Na natureza nada se destrói, tudo se transforma´´. O senhor do meu lado não quis o lanche que foi servido e me deu... assim vou escapando... kkk
Chegando a Campo Grande-MS observei a presença de muitos pastos (áreas desmatadas), provavelmente para pecuária. Foi informado pelo comandante do vôo que estava fazendo 31ºC em Campo Grande. Bom!!!
A cidade de Campo Grande, na primeira impressão, é uma cidade muito pequena. O aeroporto é bem menor que a rodoviária de Natal-RN. Nada de muito interessante.
Ainda nenhum sinal de mochileiros.
Nem lugar para se fazer uma refeição legal tinha na cidade. Estou escapando com barra de cereal, biscoitos, os kit lanches do avião e os repositores energéticos que ganhei na corrida de aventura.
Nos horários vagos sempre fico vendo minha planilha do roteiro da viagem, que até agora está dando tudo certo, e lendo o guia de conversação de espanhol para não fazer feio.
Embarquei às 12h15´ no avião da Trip Linhas Aéreas (muito bom, mas balança muito) com destino a Corumbá-MS. Às 12h50´ foi servido o almoço. Gostei muito e fiz até uma lavação: repeti, kkkkk. Pensei se me alimentasse bem agora iria economizar tempo e dinheiro em Corumbá, pois pelo cronograma, quando chegar tenho que ir direto à fronteira,
Oh cidade quente... 36ºC (na sombra).
Cheguei às 13h20´ do dia 10set2008. Foi uma boa viagem.
Corumbá do alto é muito bonito, seus rios e charcos. Bati muitas fotos.
Pantanal! Brasil!
A partir daqui tudo piorou. No apronto operacional com o velho Gera (Geraldo), a primeira coisa que ele falou que tudo podia evoluir. Eram países instáveis. Quando cheguei, a surpresa. Uma tensão na fronteira, o Evo Moralles mandou fechar por problemas internos na Bolivia. O trem da morte estava parado e ninguém podia ir para Santa Cruz de La Sierra-BO. Fiquei irado porque de cara gastei R$ 20,00 de taxi para ir a fronteira e os bolivianos também não gosta de brasileiros.
Já ia voltando para Corumbá quando encontrei um grupo de três gaúchos: Fernando, Isabel e Denise. Fui logo puxando conversa e como eles estavam entrando na Bolívia por um caminho alternativo, resolvi ir e dá uma volta em Puerto Quijarro. Tomamos umas cervejas Paceñas (R$ 5,00) e batemos umas fotos.
Eles eram desenrolados no espanhol e tiraram umas duvidas com os bolivianos.
Ficamos conversando e eu imaginando aonde iria dormi em Corumbá. Fiquei de mandar as fotos para eles via e-mail. Pegamos um ônibus (R$ 1,75), que com certeza foi bem mais barato que o taxi, e voltamos para Corumbá.
Eles me informaram algumas pousadas para passar a noite e fiquei só de novo. Dei uma volta na cidade e achei um hotel (R$30,00) onde irei passar a noite. Paguei, deixei minhas coisas no quarto (que não era essas coisas todas) e sai para jantar. Jantei em um restaurante que tinha um PF (prato feito) operacional (R$ 5,00) e depois fui a Net (R$ 3,00) .









2º dia: Corumbá - MS, 11Set2008.

Acordei, tomei café e fui para a fronteira (R$ 1,50). Chegando lá nada tinha mudado. A fronteira e os bolivianos irônicos dom mesmo jeito. Tentei ver com eles (Policia de Fronteira) algumas possibilidades de entrar e continuar minha viagem mas nada feito. Voltei para Corumbá (R$ 1,50), e fui conhecer um pouco da cidade.
Uma cidade pequena e muito quente. Fui na praça da independência, bati umas fotos e comprei um jornal local (R$ 1,50) para ver como está a situação da fronteira. Conheci um pouco do pantanal, procurei alguns passeios turístico na cidade mas não tinha nessa data. Fui ao supermercado e comprei água e frutas (R$ 9,00) e voltei para o hotel.
Falei com pai para ele ligar para a mulher das milhas (passagens aéreas). Ele me retornou dizendo que ficava inviável porque as passagens só eram emitidas com sete dias de antecedência.
Almocei, acertei mais uma diária (R$30,00) na certeza que no outro dia estaria melhor na Bolívia. Fui para Lan House do hotel e falei com pai e uns amigos. Fiz umas pesquisas de rotas secundárias e pensei em entrar na Bolívia pela Argentina ou pelo Paraguai, ou como ultima opção subir para o Acre que era o local que iria sair.
As duas primeiras se tornaram inviáveis porque como estava sem muito acesso aos telejornais, não sabia que todo o problema teria começado nessa região. Explodiram um gasoduto na fronteira da Bolívia com o Paraguai e Argentina. Fiquei sabendo disso quando falei com pai no MSN (menseger).
Então só restava subir para o norte indo até o Acre que seria o local onde iria sair.
Realizei uma T.A.I. (Técnicas de Ações Imediatas) para deixar marcado esse momento. Foi a partir daí que tudo mudou. Todos os meus planejamentos feitos até o momento foram por água abaixo. Tive que manobrar toda minha rota, finanças e tempo para poder sanar esse problema que já perdurava por dois dias.
Me despedi de todas as pessoas que estava falando pelo MSN (fui até um pouco grosseiro mas eles com certeza iriam entender), acertei um percentual com o dono do hotel (já que já tinha pago), peguei minhas coisas no quarto e por sorte, o dono do hotel me deu uma carona até a rodoviária.
Quando cheguei na rodoviária o ônibus já estava saindo. Comprei logo a passagem para Campo Grande – MS (R$ 75,00). O ônibus saiu as 15hrs. No trajeto, que foi tranqüilo, pude observar a fauna e a flora do Pantanal. Vi um ninho enorme com dois Tuiuiús  em uma arvore na beira de estrada. Paramos para jantar e comi pão de queijo (que estava uma delícia) com cerveja (R$ 9,00).
Cheguei em Campo Grande – MS às 22h15´ e comprei logo a passagem para Porto Velho – RO (R$ 249,00). O ônibus também já estava saindo às 23hrs.
Estava com pouco dinheiro em real (R$ 33,00). Fui no banco 24hrs e estava fora do ar. Embarquei e a solução foi racionar dinheiro até Porto Velho – RO.
Eram 36hrs de estrada pela frente. Tinha comigo água, frutas, biscoitos, complementos alimentares e R$ 33,00 para safar a onça na viagem. Mas, pelo menos, economizei na estada desse dia.
Adormeci.























3º dia: Rondonópolis - MT, 12Set2008.

Acordei às 6h15´ e estávamos em Rondonópolis – MT. Paramos 10 minutos na rodoviária para trocar de motorista e tomar café da manhã. Comi uns pão de queijo e todinho (R$ 5,00). Entrei no ônibus, escovei os dentes e o ônibus saiu com destino a Porto Velho – RO.
Vou passar umas 12 hrs em Porto Velho – RO antes de ir para o Acre. Se tiver sorte, vou encontrar minha prima Ana Angélica lá.
Cheguei em Cuibá – MT às 9h50´. Tranqüilo a viagem. Também nesse trajeto conheci um casal de velhinhos que estavam indo para Cárceres – MT e conversamos muito. Saímos de Cuiabá as 10h30´.
 A cidade quase não tem árvores para fazer sombra. Muito quente Cuiabá.
Paramos numa cidade chamada Várzea Grande – MT às 11h10´ para almoçar (R$ 6,00) e sairmos às 12h. Fiquei conversando com um cara no ônibus para passar o tempo, que só falava em Jiu-jitsu e iria competir em Manaus – AM.
Meu almoço foi dois pão de queijo e duas Skol bem gelada.
Contabilizei 5 cervejas até aqui.
Pegamos um pouco de chuva na estrada.
Paramos para jantar às 20h10´ na cidade de Comodoro – MT. Me alimentei bem (R$ 7,00) porque estava cheio de comer pão de queijo.
Adormeci e quando acordei já era outro dia.













4º dia: Arequemes - RO, 13Set2008.

Acordei às 6h20´ e estávamos chegando na cidade de Arequemes – RO. A próxima cidade é Porto Velho – RO onde irei ficar. Cheguei à Porto Velho às 9h40´.
Fui logo ver os horários de ônibus para o Acre. Tinha um ônibus às 12hrs e outro as 22hrs.
Fui no supermercado comprar frutas (R$ 15,00) e sacar dinheiro para a próxima viagem que iria durar 8hrs.
Tentei ligar para meu tio pardal que estava na cidade mas não consegui. Falei com pai, mãe e clarinha, mesmo que rapidamente.
Se tivesse falado com meu tio iria ficar em Porto Velho até a noite e pegar o ônibus das 22hrs, mas como não consegui, vou direto para o Acre e vou tentar encontrar uns familiares de uma amiga da minha irmã Juliani, Patrícia.
O mais importante é que nessa parada consegui tomar um banho (R$ 2,00). Já fazia quase dois dias sem tomar banho... imagina!
Comprei a passagem (R$ 52,00) para às 12hrs com a previsão de chegada em Rio Branco – AC às 20hrs.
Só tinha a última poltrona  e o pior, sentou um travecão que dava dois de mim do meu lado. Kkkkkkkkkk... o quê que vai acontecer nessas 8hrs? Uiiiii!!!
Chequei em Rio Branco às 20h30´ e graças a Deus ´´sem alteração´´.
Vou ligar para pai e tentar manter contato com amigos na net. Só devo ir para a fronteira amanhã.
Não consegui falar com ninguém na Net. Me alojei num quartinho (R$ 10,00) para passar a noite.
Saí para ir na net mas estava fechado. Na esquina do hotel tinha um restaurante e tomei uma sopa lá (R$ 4,50).
Fui para o hotel e falei com o dono para me acordar às 5hrs. Às 4h30´ já estava acordado.









5º dia: Rio Branco - AC, 14Set2008.

Às 4h30´ já estava acordado. Tomei banho e fiz a barba.
Às 5h30´ já estava na rodoviária. Fui na empresa e a passagem era R$ 32,00 e duraria  8hrs até a fronteira. Peguei um taxi lotação (R$ 30,00) até Brasiléia – AC, uma cidade antes da fronteira. Ficou mais caro, mas o motivo de ter pego foi de não agüentar mais andar de ônibus e também ganhar tempo, já que iria durar só 2hrs invés de 5hrs se fosse de ônibus.
Nesse trajeto conheci Cobija – Bolívia. Tirei umas fotos e comprei 06 cervejas paceñas para experimentar. Conheci também na viagem um carioca e uma boliviana que me ofereceram a estada quando voltasse. Liguei para pai para saber como estavam as coisas em casa.
Acredito que a partir de agora vou começar a minha expedição a ´´ La española ´´.
Peguei o ônibus em Brasiléia com destino à Assis Brasil – AC às 12h. O ônibus era muito fraco (R$ 9,00). No caminho uma senhora sentou do meu lado e ficou conversando comigo. No meio da conversa ela me disse que eu parecia muito com um primo dela que havia desaparecido. Depois perguntou se estava de passeio e eu te falei que estava indo para Machupicchu. Ela ficou feliz pois sua filha e seu genro tinha acabado de chegar de lá e ela iria pega-los numa fazenda da família que ficava a 30 km de Assis Brasil.
Ela me falou da viagem deles e depois me convidou a ir lá e tirar dúvidas com eles.
No começo resisti por não conhecê-la e até por achar estranho, mas depois fui pegando confiança e aceitei. Estava chegando a hora do almoço e como ela me ofereceu o almoço, eu não ira perder a oportunidade de economizar um dinheirinho. Tinha um risco, não conhecia nada e nem ninguém, mas resolvi arriscar e colocar um pouco de tempero nessa viagem.
Ela era brasileira e morava na Bolívia, e sua filha em São João Del Rey – MG.
Descemos do ônibus no ´´ Ramal do Alemão ´´. Ramal é como eles chamam as estradas da localidade.
Ela me disse que iríamos andar até a fazenda, só não disse que seria 6 km por uma estrada que passava por dentro da selva acreana. E sem contar com o sol que estava a pino. Fomos conversando e chegamos.
Como de costume, estava todo errado por causa de minha timidez, mas todo pessoal me recebeu muito bem. Tirei todas as dúvidas possíveis com o casal, conheci a seringueira e os artesanatos de raiz do tio de dona Sônia, e de quebra peguei aquele almoço farto da culinária mineira.
Trocamos e-mails e eles ainda insistiram para me deixar em Assis Brasil / Iñapari – PE (Tríplice fronteira). Me levaram na Polícia Federal, dei entrada nos documentos e fomos na casa de câmbio trocar dólar por soles peruano (na época: 1 Dólar = 1,83 Real = 2,80 Soles Peruano). Depois, praticamente me colocaram dentro do taxi que iria me levar para Puerto Maldonado – PE (S$40,00).
A desconfiança é normal, mas são nessas horas é que sabemos que ainda existem pessoas com o coração bom nesse mundo.
Agora sim estou no lado espanhol da viagem. Agora estou sozinho nessa aventura!!!
´´ Ahora,yo tengo que hablar español ´´
Foi engraçado no começo. Minha insegurança no idioma, desconfiança em todos, o som engraçado do taxi, escutar as pessoas falando e tentar entender (pois eles falam muito rápido) e minha  timidez tornou ainda mais o cenário engraçado.
Éramos em cinco no carro (2 homens e 3 mulheres). No meio do caminho entrou uma senhora com uma criança na mala do taxi e com ela trazendo muitas malas, sacolas e ´´ pollitos´´ (pintos). Imagina a situação que já estava engraçada!!!
A estrada é muito boa (La carretera Del pacífico) e somente os últimos 60 km ainda não é asfaltada, mas já estão trabalhando nesse trecho.
Em pontos do trecho, o motorista para na Força Nacional Peruana e deixa uma relação dos passageiros que estão no carro.
Chegamos a Puerto Maldonado às 19h30´ e passamos uma balsa no rio Madre de dios até chegar no centro da cidade. Uma balsa parecida com a da Redinha – RN, só que mais primitiva. Vamos dizer assim, lembrava filmes de guerra no Vietnã. Foi rápida a passagem.
Na balsa descobri que uma mulher que estava no taxi também falava português e fiquei conversando com ela um pouco sobre a cidade.
O taxista me deixou no hotel Del Rey (S$ 15,00). Era um lixo, mas como era só para passar a noite... encarei.
Deixei minhas coisas no quarto (menos o dinheiro) e fui na Plaza Del armas e na internet, mas só consegui falar com Kaio (S$ 2,00).
Depois fui jantar. Entrei numa padaria e fiquei cismado com a comida. Mas como não tinha como ficar sem comer, arrisquei uma bisteca com arroz e um suco de limão (S$ 10,00). Até que estava bom.
Fui para o hotel para tomar banho e dormir. Não consegui tomar banho pois faltava água na cidade... kkkkkk, só consegui dormir.

6º dia: Puerto Maldonado - PE, 15Set2008.
Acordei e fui tomar logo meu banho. Arrumei minhas coisas, distribui o dinheiro em locais diferentes e saí.
Fui a praça (Plaza Del armas), bati umas fotos, liguei para casa pois era o aniversário de mãe e procurei uma agência de vôos e cartão postal (não encontrei).
Fui na agência e comprei a passagem para Cuzco – PE (U$ 109,00). Fiquei conversando com a mulher da agência sobre as cidades e locais para conhecer (para exercitar o espanhol) e dep0is fui para o aeroporto. Preferi não tomar café-da-manhã hoje devido a hora do almoço já está chegando. Vou almoçar em Cuzco – PE.
Agora sim!!! No aeroporto encontrei muitas mochilas nas costas. Me senti um verdadeiro ´´ mochileiro ´´.
Conheci de perto a palavra ´´ diferença ´´. Tudo era diferente. Todo tipo de pessoa, idiomas, roupas, etc.
Lanchei e embarquei as 12h10´ e o vôo saiu às 13h.
Do alto, vi as montanhas com neve, no horizonte e chegando em Cuzco, o relevo acidentado e muito sol (céu limpo).
Chegamos às 13h35´e logo quando desci do avião, senti o mesmo cheiro do ar quando soltei de pára-quedas.
Também só foi descer do avião que começou a chover. Aproveitei que estava chuvendo e fui pegar informação no aeroporto. Depois saí e peguei um taxi (S$ 5,00) até a empresa Peru Rail para comprar o ticket do trem que irá me levar de Ollantaytambo à Águas Calientes (U$ 34,00) e depois fui pegar o ônibus para Ollantaytambo.
Peguei o cartão do motorista, com o seu taxi que parecia uma caixa de fósforo, para me levar aos lugares quando voltar à Cuzco.
Paguei o ônibus para Ollantaytambo (S$ 5,00) e no caminho fui conversando com Oscar, um peruano que trabalha no Caminho Inca.
Ele me deu muitas informações sobre o trajeto. Ficamos de tomar umas paceñas em Cuzco.
O caminho é muito bonito. Muitas montanhas com neve, abismos e aquelas mulheres vestindo esquisito, as Chullas. Passamos por Urubamba até chegar em Ollantaytambo.
Chegando em Ollantaytambo, pude observar que ela é uma cidade pequena mas muito bonita. Tem uma praça no centro e os hotéis e restaurantes ao redor da praça. Me despedi de Oscar e fiquei batendo fotos.
Fui procurar um hotel para passar a noite, tendo em vista que o trem só iria sair no outro dia às 12h10´, e só tinha hotel de S$ 40,00. encontrei um de S$ 15,00 só que estava lotado. O que eu fiquei (Inka Hotel) a Sra foi muito acolhedora e o custo-benefício valia a pena. Tinha televisão, água quente, café-da-manhã, edredon, bem caracterizado e ainda teve aquela velha pechincha brasileira. Saiu por S$ 35,00.



Continuar da pagina 19 do diário.



Anexos:

1-      Material que levei

·        Kit Costura (linha e agulha)
·        Kit Higiene (pasta, escova, desodorante, barbeador, creme de barbear e sabonete)
·        Kit 1º Socorros
·        Kit Anotação (Caneta e papel)
·        Kit Alimentação
·        Sandália – 01
·        Toalha – 01
·        Lençol – 01
·        Tênis – 01
·        Meias – 03
·        Calça Jeans – 02
·        Cuecas – 07
·        Bermudas – 01
·        Shorts – 01
·        Camisas – 08
·        Boné – 01
·        Gorro – 01
·        Cinto – 01
·        Agasalho- 01
·        Pen Drive – 1
·        Máquina Digital – 01
·        Carregador de pilhas – 01
·        Pilhas – 08
·        Cabo USB da maquina digital – 01
·        Abridor de Lata – 01
·        Perfume – 01


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